Dr. Thiago Lousa é formado em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com residência médica em Psiquiatria pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O especialista tem como um dos seus principais focos de interesse o tema psicoeducação, que compreende a educação do paciente além do tratamento medicamentoso.
Atualmente, ele atende em consultório em Campinas, interior de São Paulo, e também por telemedicina, tratando doenças comuns à infância, como autismo e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade; à idade adulta, como depressão, ansiedade, transtorno afetivo bipolar, esquizofrenia, transtorno obsessivo-compulsivo, síndrome do pânico, transtorno de estresse pós-traumático, insônia, transtorno borderline, transtorno de personalidade e síndrome de burnout; e idosos que apresentam doença de Alzheimer, Parkinson, demência vascular e comprometimento cognitivo leve.
A psiquiatria, expressão grega que significa “arte de curar a alma”, é uma especialidade médica dedicada aos cuidados dos transtornos mentais e problemas emocionais. Trata-se de uma área de atuação bastante ampla, que inclui o tratamento de condições mais comuns que afetam os indivíduos, como ansiedade, depressão e transtornos alimentares, até situações mais complexas, como esquizofrenia e dependência de álcool e drogas.
O psiquiatra, profissional médico especializado em psiquiatria, é quem está capacitado para prevenir, diagnosticar e tratar esses e outros tipos de transtornos e alterações. Ele pode tanto oferecer tratamento não farmacológico, como psicoterapia, quanto farmacológico, com a indicação de medicamentos quando for necessário. Somente o psiquiatra pode prescrever medicações.
Na psiquiatria, cabe ao médico realizar um diagnóstico completo do paciente considerando-o sobre diversas perspectivas: biológicas, genéticas, psicológicas e culturais. Assim, é possível indicar o tratamento mais adequado.
O diagnóstico inclui uma avaliação psiquiátrica, uma avaliação médica e da história clínica do paciente. O psiquiatra pode, ainda, solicitar exames de imagem, além de testes neurológicos, psicológicos e neuropsicológicos para auxiliar no diagnóstico e definição do melhor tratamento.
Sendo assim, é comum, na psiquiatria, que o especialista atue em conjunto com equipes multidisciplinares, como psicólogos, médicos neurologistas, fonoaudiólogos e outras especialidades, dependendo do diagnóstico do paciente.
Confira a seguir algumas doenças que são tratadas pelo Dr. Thiago Lousa.
A depressão é uma doença grave que vai muito além do sentimento de tristeza que acomete as pessoas em determinadas situações e que, em média, dura alguns dias. Os sintomas da doença não desaparecem; pelo contrário. Eles persistem e interferem na vida cotidiana, impactando a qualidade de vida, as relações sociais e profissionais do indivíduo.
A depressão é um dos transtornos mentais mais comuns. Estima-se que uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta problemas relacionados à depressão em algum momento da vida. Ela costuma atingir mais mulheres do que homens, na faixa acima dos 50 anos, mas há casos em que crianças e jovens com menos de 15 anos também podem apresentar a doença.
Dependendo da intensidade dos sintomas, ela pode ser considerada leve, moderada ou grave. Uma pessoa com depressão leve tem um pouco de dificuldade de realizar alguns trabalhos simples e perde o interesse em participar de atividades sociais. Quando a doença se manifesta de maneira grave, dificilmente a pessoa tem vontade de seguir sua rotina, trabalhando, estudando ou mesmo saindo para se divertir.
Além das alterações de humor ou irritabilidade, ansiedade e angústia, a depressão também pode se manifestar pela presença de diversos outros sintomas, como desânimo, apatia, perda ou aumento do apetite e do peso, cansaço extremo, entre outros.
Ao contrário do que muitos imaginam, a ansiedade é uma emoção humana normal. Graças a ela, evitamos situações de perigo e temos melhor desempenho nas atividades do dia a dia. A preocupação e expectativa geradas pela ansiedade são importantes para que nos protejamos de situações de risco físico ou emocional.
Porém, quando uma pessoa se sente ansiosa a maior parte do tempo, sem nenhuma razão aparente, pode estar sofrendo de um transtorno de ansiedade (uma ansiedade exagerada). Outras podem ter episódios espaçados de ansiedade excessiva e intensa, se sentindo como que imobilizadas, paralisadas. Essa ansiedade excessiva pode ser tão desconfortável que, para evitá-la, as pessoas deixam de fazer coisas simples por causa do medo que sentem.
Os sintomas da ansiedade podem ser divididos entre psicológicos (medo constante, cansaço, falta de concentração e preocupação exagerada, entre outros) e físicos (batimentos cardíacos acelerados, calafrios, dor ou aperto no peito, tensão muscular, tremores, náuseas e mãos e pés frios ou suados).
O transtorno afetivo bipolar é um transtorno de humor que alterna episódios de depressão e euforia (mania) em diferentes graus de intensidade. Trata-se de uma doença crônica que pode causar sofrimento, impactando negativamente a vida dos pacientes, interferindo no trabalho, no lazer e nos relacionamentos interpessoais deles.
A doença afeta homens e mulheres de maneira igual, e os primeiros sinais começam a surgir entre os 20 e os 40 anos. Os episódios maníacos geralmente se manifestam de repente e duram de duas semanas a quatro ou cinco meses. Já os episódios depressivos tendem a durar mais tempo — em média, seis meses, raramente persistindo por mais de um ano.
O transtorno de personalidade borderline é caracterizado por flutuações extremas de humor (um dos sinais mais comuns da doença), impulsividade (gastos descontrolados ou consumo exagerado de comida), baixa autoestima, raiva e medo de abandono.
Geralmente, pessoas que sofrem desse transtorno não toleram ficar sozinhas e, com frequência, apresentam outras condições associadas, como depressão, ansiedade, transtornos alimentares, entre outros.
Resumidamente, o transtorno borderline afeta o modo como o indivíduo se vê e, a partir daí, como se relaciona e como se comporta em relação a outras pessoas. Na maioria dos casos, ele se desenvolve na adolescência e vai ficando cada vez mais frequente com o passar dos anos.
O transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) é uma condição neurobiológica de causas genéticas que surge na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Segundo a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), o distúrbio afeta de 3% a 5% das crianças em idade escolar, e sua prevalência é maior entre os meninos. É o transtorno mais comum em crianças e adolescentes.
Os sintomas do TDAH se manifestam ainda na infância, antes dos sete anos, e em pelo menos em dois ambientes diferentes (casa, escola ou em momentos de lazer), durante, no mínimo, seis meses. Normalmente, o problema fica claro quando a criança começa a frequentar a escola, apesar de estar presente desde o nascimento.
O transtorno do espectro do autismo (TEA), ou autismo, é caracterizado por uma série de desordens do desenvolvimento neurológico presentes desde o nascimento ou começo da infância. Nos primeiros meses de vida, já é possível perceber sinais de alerta no neurodesenvolvimento da criança, mas o diagnóstico quase sempre é estabelecido quando ela atinge dois ou três anos de idade.
Os indivíduos nessas condições costumam apresentar déficit na comunicação ou na interação social (têm dificuldade para manter o contato visual, fazer amigos e expressar as próprias emoções) e padrões repetitivos de comportamento, como movimentos contínuos, interesses fixos e hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais.
Para saber mais sobre essas e outras condições, agende uma consulta com o Dr. Thiago Lousa.
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